terça-feira, 21 de junho de 2011

Verdade existe?

Verdades
O que buscamos hoje me dia?
A verdade, mas como podemos obter a verdade, qual o critério de verdade contido na vida?
Refletiremos um pouco. Sócrates buscava nos seus diálogos sempre a verdade que poderia haver em determinadas posturas e determinados atos, Einstein também procurava a verdade através do átomo.
Isso até hoje é questionado, ou seja, na há verdade no ser humano que seja absoluta, há subversão em tudo que vivemos, há hipocrisia na nossa verdade.
Hoje como ontem temos valores diferentes, pois os que se dizem ser de esquerda na verdade são hipócritas de direita e vice versa, mas como o lado subversivo é mais contundente na sua retórica é de igual conivência sê-lo, e como disse um ilustre político, “o poder é como violino, se toma pela esquerda e se toca na direita”.
O que podemos definir com isso?
Que os diálogos e a filosofia Socrática até hoje é a mais coerente, pois a verdade é sempre contestada, o ponto de vista é sempre contestado, a índole é sempre contestada, ou seja, para tudo há contestação, nada é absoluto, nada é tão contundente que não possa ser contestado em momento algum.
Luis Fernando Veríssimo tem uma frase que na minha opnião é genial que diz:
“O fanático religioso que expõe o seu ponto de vista, nunca esta disposto a ouvir o ponto de vista alheio”.
E outra muito boa para retórica frustrada diz o seguinte:
“Fanatismo consiste em redobrar seus esforços quando você esqueceu seus objetivos.”
George Santayana
Então podemos ver que diante das citações as retóricas e mesma as Greco-romanas, tanto dos sofistas como dos retóricos são questionáveis.
Cícero é questionável, Edison é questionável, ou seja todos nós somos e temos que rever nossas condutas e nossos pensamentos diariamente, pois o verdadeiro sábio não é aquele que mantém um pensamento mas aquele que consegue variá-lo sem perder a sua essência, pois temos que aprender com a água que não briga com o meio ambiente e sim se adapta a ele.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Brasileiro e seus pensamentos

Mentalidades

O que podemos pensar sobre mentalidade no Brasil?
Há vários tipos de mentalidades, mas a mais latente é a mentalidade escrava, essa sim assola nosso país.
Na verdade isso percorre o nosso âmago há mais de 400 anos, pois o brasileiro não se libertou mentalmente do que sofreu nos últimos séculos.
É tão hereditária a coisa que, mesmo os que não conhecem a história, os semi, os funcionais, ou seja todos os anafalfabetos, tem tendências escravas ou escravocratas.
Vejamos da seguinte forma:
Podemos dizer que o chefe dos garis, ou seja, aquele que tem um pouco mais de estudo, ou de competência, portanto o que acredita que se sobressaiu entre os outros. Acredita ele que por estar a um patamar acima dos demais, dentro de sua área, pode se dar ao luxo de menosprezar aqueles que estão no lugar ele onde esteve antes.
A nossa sociedade é tão conivente com essa mentalidade que nem se da conta do que acontece nos que estão inseridos.
O pior de tudo que, o pobre luta contra o pobre, o ignorante menospreza o ignorante.
O fato chega a ser cômico, as pessoas que deveriam unir-se para se tornarem cada vez mais acima do medíocre não o fazem, ou seja, aquiescem a sua condição, se tornam feias ou não belas segundo Aristófanes em o Banquete de Platão.
O triste dentro do que pensa a sociedade é como poderíamos solucionar essa problemática, pois posso aludir ao equivoco de Proudon ao se remeter ao escravagismo e ser contestado por Marx.
Os brasileiros estão equivocados com a sua condição, mas diz um ditado interessante “a ignorância traz a felicidade”, e partindo dessa máxima é isso que o brasileiro é ignorante. Sim, Da sua própria historia, partindo do principio que o escravagismo não foi primeiramente do europeu para o africano e sim de etnias d mesmo continente.
Acreditando ainda que o negro é raça inferior – tem alguns que acreditam nisso – e que o escravagismo é somente porque os negros não tem capacidade.
Hoje em dia está muito além disso, mas para as mentes retrogradas continua sendo dessa forma, ou pior, eles – os pseudo chefes – acreditam que todos que estão abaixo hierarquicamente são inferiores, no entanto, ele abaixa a cabeça aos seus superiores.
Como podemos chamar pessoas assim senão de meros “capatazes”.
Sim, capatazes, pois não mandam em absolutamente nada, porém ao mais fracos querem ter potência, ou melhor, têm vontade de potência e nada mais do que isso.
Fracos psicologicamente que não tem capacidade de se sentirem bem apenas cumprindo o seu dever. Tem de massacrar o outro pobre saciar seu ego efêmero ter o gosto da autoridade esvaindo pelos seus poros, que seja apenas passageiro, mas que os tenha.
Vemos isso não somente no mundo corporativo, podemos ver entre pessoas formadas e atuantes no ramo educacional que maltratam e ferem o ego de crianças que estão sob sua tutela, que são seres que estão em formação cívica e que se deparam com pessoas de ego subestimado por elas mesmas que estragam a vida daqueles que deveriam ajudar.
Vemos isso nas ruas, pois policiais que deveriam proteger, primeiramente, o pobre, o desamparado, são os primeiros que os agridem. O pobre que por estar fardado, estar com o poder da autoridade, acredita que pode massacrar tanto verbalmente como mentalmente e fisicamente aqueles que deveria proteger.
E em prol do que fazem isso?
Em prol do mais forte, reiterando, são capatazes a serviço do senhor de escravo.
E quem será o verdadeiro senhor de escravo que não nos deixa, nos dando pão e circo, evoluirmos???
Ficamos ai com o pensamento.

Ramakrishna