sexta-feira, 1 de abril de 2022

Mãe

A força de um sorriso de uma família Sobre algoritmos;;;; Nunca pensei em escrever um poema Mas sobre esse tema pensei escrever A cada dia que passa sua falta sinto a ter A cada por do sol o meu olho abre a sua sinto a sofrer Minha vida se torna mais turva quando meus olhos abrem e não tenho o ti ver Nunca soube mais o que fazer sem você Minha mae, te devo tudo, Minha vida, meu passado meu futuro Tudo que sou sou nessa vida, sou por você, pois murmuro Porque tanto sofrimento, tanta solidão, Se tu quis me perto então Sois, fui, serei louco por ti Querias estar sempre ao lado de si Quando eu eras pequeno me afagava Sempre me protegia Querias me grande E quando fui grande fugias O que fiz-lhe pra teres tanto ódio E brigares quando ontem brigares por mim E quando me maltrates tanto assim Saiba que amo-lhe e irei sempre a amar Minha vida por ti sempre hei de dar Remembro-me-ei de toda minha infância Que eramos feliz, Que era seu companheiro Melhor amigo não quis Minha mãe quando o Deus lhe levou Um vazio no meu mundo deixou Minha melhor amiga Mulher da minha vida Meu exemplo de vida Do mundo bemdida Sou seu preto e serei pra vida Ilizabete a mais querida Me despeço a aqui deixando meu coraçã0 se despedaçando parte de no mundo esta partindo querendo com você estar ao lado.... Por favor nao me esqueça, Como nunca te esquecerei seu pequeno a qual cuidou eu sempre serei e a aquela mulher negra, meu exemplo eu horarei,,, te amo minha nega manha Mannheze... Dona Bete Ramos Ramakrishna Ramos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Cachaça Man Sempre que entro em mercados, vendinhas, adegas enfim automaticamente vou pesquisar sobre preço de cachaça. Meu marido e um profundo bebedor. Depois de varias gôndolas, cheguei no corredor de bebidas, vasculhei as prateleiras procurando um conhaque, aquele baratinho, que todo mundo conhece, e me veio uma lembrança de quando eu conheci meu marido. No inicio ele só consumia aquele bom "velho com limão" ao ponto de ficar cheirando o corpo todo. Minha recordação mais remota e desse cheiro, aff. Foi quando parei nessa garafa marronzinha, que quem bebe sabe... Meu marido é um homem negro, preto, bem preto mesmo. Ele fala negro anda negro, veste negro, rsrsrsrs. Ele tem uma conciência negra poderosa. Mas o que me fez rir por dentro, rsrsrsrs - ele é tao preto que só bebe esse "velho" porque a garrafa e marrom. Acabei de contar isso pra ele e demos boas risadas. Adriana Almeida.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Sobre movimentos...

O que hoje seriam esses movimentos, das ditas minorias, que defendem o povo de uma forma teórica, que nem a teoria notória de cada luta é desconhecida, porque hoje estamos nessa estagnação disfarçada de progressão dentro de uma, dita, esquerda? Uma das verdades possíveis é que, as pessoas oprimidas e que se agregam aos grupelhos, mas na verdade em defesa do que? E, pelo que eu vejo, a defesa do próprio eu, à procura de holofotes transmutados em políticas em detrimento da hegemonia do opressor, entretanto, como Fanon escreveu: “Não há um só dia em que o oprimido não queira estar no lugar do opressor.” Observando as posturas sociais, vejo que, há uma sociedade em extremo carente, com necessidade gritante de atenção, não no bloco que está inserido, não em prol dos grupelhos mas buscando as benesses que hoje as ditas lutas pelas minorias traz, porém, quando e se alcançam as luzes da ribalta na sua dita luta, muitos esquecem de onde vieram, esquecem principalmente a luta e mostram seu verdadeiro eu, como já disse Bakunin: “De o poder a um revolucionário que em menos de um ano ele será pior que o próprio Czar” Então, o que podemos fazer para que as lutas não sejam banalizadas dentro delas mesmas? Toda minoria, e eu digo pelo negro, tem sua historia de rapto, de invasão, entre outros que os tornaram subservientes dentro da época em que se encontrava, entretanto muitos povos se libertaram e ascenderam, entretanto, outros continuam estagnados na sua história e buscando o historicismo alheio, haja vista o negro no Brasil, que mal conhece suas histórias e seus heróis, e se pauta nos heróis norte americanos, que apesar de serem ótimos espelhos, não são tão úteis, de fato, para nossa realidade por haver disparidades gritantes, entre nós e eles, tendo por base que, numericamente não somos minorias, sendo que somos o país com maior número de negros fora de África, logo há outros motivos para nos classificarmos como minorias, uma delas seria no âmbito institucional, educacional, entre outros. Vejo um radicalismo de pessoas que querem se parecer cultas, citam Marx, Fanon, mas ao mesmo tempo não citam, na verdade citam nome das obras, ditos que se tornaram populares, como “mais valia” mas mantém uma postura entre os seus, imposta, o que deveria manter perante o opressor, pois citando Sun Tzu, essa passagem é perfeita, quando vejo os radicais se imporem perante os seus e nunca perante ao opressor: “Não conhece a ti e tampouco o inimigo, e de todas batalhas travadas, todas serão perdidas.” Russeau trata essa forma não do homem natural mas como o homem artificial, de paixões fictícias sem fundamento, de fato, natural, ora que, a desigualdade é criada pelo homem, logo, não é natural, seus discursos montados está em procura do eu perdido, um discurso viciados em busca de reputação e poderio. Estamos em uma sociedade enferma, onde o ego conta mais, a reputação, mesmo falsa, vale mais, e isso é observado nos radicais dentro dos grupelhos, onde um quer ter mais brilho que o outro, o que tristemente acontece dentro de quatro paredes , e as quatro paredes que o opressor deixou-os ter, nunca que esses mesmos radicais adentram os portões do opressor, de forma física,pois vejo que mentalmente há décadas, para não dizer séculos de disparidade, isso no Brasil. Porque acontecem essas coisas? O despreparo intelectual, a submissão, a cultura do medo que o capital impõe pelo poder que o dinheiro exerce, causam um temor mortífero dentro desses radicais, que, eles têm somente a coragem de enfrentar seus pares, nunca o opressor e querem alcançar, reiterando, as luzes da ribalta, entre os seus, mas nunca subvertem quem os domina realmente. Posso citar o tal do empreendedorismo, isso é uma prova que, principalmente o negro, quer alcançar o mesmo dinheiro que possui o opressor (podemos ter como exemplo o Trump), sendo que, intelectualmente eles estão muito à nossa frente. Em suma, não se pauta o intelecto na luta, muitos são aspirantes a lutadores bélicos, que não contém argumentos sólidos para se combater o opressor, e sim, a gritos, ofensas, e o pior, entre os pares, são lobos ferozes, com irá em seus discursos de combate ao racismo, homofobia, feminismo, e outros ismos, que caracterizam as minorias, entretanto, com o opressor nunca se impõe, nunca rosnam bravamente, esses combativos, hoje, são de rede social, de gritos na paulistas, mas no dia a dia, que poderiam exercer sua luta não o fazem, ou seja, de uma forma generalizada o opressor continua com sua bota em suas faces e esses ainda almejam um dia calçar essa bota opressora para pisar naqueles que dizem os oprimir, ou seja, seus próprios pares. Chega a ser vergonhoso a participação desses nos grupelhos organizados, pois, se houver uma vitória, esses pseudos lideres serão os primeiros a trair a causa, como houveram vários na história do Brasil, e nisto, podemos pensar em 1964, em que aqueles que buscavam a democracia, em prol do povo, lutavam e gritavam nas ruas, são os mesmos investigados, são os corruptos de hoje, são os traidores da causa e de seus pares, portanto , prestemos atenção naqueles que dizem ser em prol de quaisquer causas minoritárias socialmente, porque, talvez esses sejam os traidores de amanhã. Parem e reflitam, quem realmente está ao seu lado e em prol do que? Ramakrishna Ramos

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Conhecimento

Hoje há uma defasagem muito com relação à informação, as pessoas adquirem todo seu conteúdo ou pelo menos sua grande maioria por meios digitais, ou midiáticos e tem aquilo como verdade absoluta, no sentido de única mesmo, sendo que verdades únicas podem ser prejudiciais, pois, pensemos, se a historia tivesse sido contada a partir da flecha do índio e não da vinda de Cabral, se a primeira carta a “El” Rei, tivesse sido escrita não por Pero Vaz mas sim em Tupi ou outra língua nacional, ou se a gramática do kimbundo em 1714 tivesse sido escrita pelo povo de origem, qual seria o rumo dessa história? A falta de interesse das pessoas e as verdades midiáticas a que elas se põem chegam a ser absurdas, a exemplo do que vejo agora com relação à manifestações são sugeridas e marcadas via rede social, sendo que, se não há intenções de se ser interceptado pelas forças do Estado, penso que seja uma empreitada falida, um meio muito fácil do Estado se proteger contra o cidadão comum. Se vivemos com reflexo da cultura negra norte americana, aonde ficaram as ideologias dos panteras negras, do conhecer para combater, do hip hop que a chave para revolução é o conhecimento, de Malcolm aprendendo as palavras em um fio de luz, pelo dicionário, na prisão, pelos escritos e ensinamentos do Dr. King, e as lutas pelas conquistas de independência dos países africanos que hoje há uma série de escritos sobre isso. Ou seja, para conseguirmos revolucionar quaisquer coisas precisamos conhecer nossa história, quem somos, o porque estamos aqui e mais, porque nosso povo é dominado e com qual intuito, são perguntas que gerarão perguntas e criarão incômodos existenciais. Podemos pensar na nossa história recente, que tem apenas cinquenta e dois anos agora em 2017, em que o Brasil passou pela ditadura, em que estivemos sob o domínio de militares durante vinte e um anos, e com conspirações, protestos , revoluções pontuais e gerais, greves é que conseguimos nos livrar dos militares e viver numa democracia, mas mais ou menos; e como isso foi conseguido, todas essas manifestações populares, pensemos... Se, não havia internet, computador, ou esses meios tecnologicos “revolucionários” como foram articulados esses levantes populares, como os rebeldes insurgiram e se encontraram aos milhares em praça pública, sem precisar de nenhuma rede social moderna? O Brasil desconhece sua historia para poder com ela aprender, a leitura neste país é fraca ou escassa, levando em consideração o numero em países da ditos hoje como emergentes (antigo 3º mundo). Primordialmente deveríamos conhecer a parte ruim da historia, o que nos degradou ou degrada, como somos vistos e como nos vemos entre nós, pois, a partir deste prisma, com certeza saberíamos quais rumos nos direcionarmos na história. Há, também, uma outra problemática com essas pseudo informações que temos hoje, o degladiar entre nós, ou seja, muitos de nós não se deu conta que ainda está propagando o ódio que o sistema pregou pra que nos separássemos, ou melhor, pra nunca nos unirmos, pois o príncipio que o Marx propôs, “proletários do mundo uni-vos” não faz sentido nenhum na prática, e mais, o axioma que o patrão, o senhor de engenho ou o capitalista mor irá nos proteger ainda perdura. Aonde e quando iremos sair da osmose que nos assola, pois, tudo soa como radicalismo, de uma forma midiática e pejorativa – radical significa raiz ou relativo à origem, fundamental, básico, logo, penso ser radicalmente revolucionário –, e, reiterando, a falta de conhecimento, ainda é peça principal destas lutas que travamos contra o sistema. Portanto, a única solução plausível, seria, a leitura, o auto conhecimento, de fato, não de forma superficial como vejo hoje. Reflexões Ramakrishna Ramos

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Conforto e inocência

Com os dias passando, ando percebendo algumas peculiaridades dos meios que ultimamente frequento, com relações aos brancos, porque, como libertário, anarquista, não tenho problemas com compartimentos de “tribos” ou “turmas”, eu simplesmente ando aonde agrego e sou agregado de alguma forma... Entretanto, sou negro, comecei minha vida intelectual no rap, mas vivi e vivo em um bairro predominantemente branco, o que nunca embranqueceu meu jeito de pensar e de agir. Mas ultimamente, frequento muitos lugares que toca rock branco (nunca é negro), bares da rapaziada “descolada” ou moto clubes, ou seja, ambientes que ando observando, não aceitam muito bem o negro, toleram, mas não aceitam, mas, vejo, que esses mesmos conhecidos que me chamam para esses determinados lugares, rejeitam ir em lugares que os negros predominam, alegando o som, que serão discriminados, coisas que eu passo corriqueiramente, andando nas ruas do meu bairro ou em quaisquer ruas por ai. Vejo certa “compartimentalização” nas atitudes dos brancos que são meus conhecidos, vejo que o racismo não é tão esquecido como parece na cabeça deles, porque, vejo que eles tem a nítida noção e não a nescitude sobre o que eu enfrento ao longo dos meus dias, vejo que, a dor do racismo é compreendida de alguma forma, por isso preferem manter-se em suas zonas de conforto e não enfrentar um mundo negro por mais amistoso que o pareça, ou seja, não são tão inocentes como dizem que são sobre o racismo e muitas atitudes provam que quando dizem que “está na minha cabeça” é porque mesmo racistas passivos, não querem um negro revoltado com o sistema por perto, como se todo assunto em pauta fosse étnico vindo de mim, assim que detecto uma frase ou atitude racista, e, pasmem, muitas eu relevo, senão já teria espancado uma rapaziada. O sistema continua injusto com o negro, mas se levantar, erguer a cabeça, ser um negro politizado como Clovis Moura um dia disse, para eles é uma afronta, nós por nos declararmos contra o racismo, não tolerar as atitudes racistas, deixarmos de ter a síndrome de “poodle de madame” é confrontá-los, é criar inimigos, enquanto a postura destes é de que “preto quando não faz na entrada, faz na saída”, ou seja, quando se é amigo, se fica acolorado, fica-se de “alma branca”, não é visto como negro, e se defende, eles já se colocam na defensiva da ofensa gerada pelo povo deles. Já vi ambientes negros hostis, até mesmo com o negro desconhecido, porque muitos ditos militantes têm a mesma síndrome do opressor de julgar o outro negro como inferior a ele, ou seja, mesma atitude introjetada que o branco propõe para si, mas não é o caso normalmente de ambientes de entretenimento como um samba, um “Black”, muito pelo contrário, vejo os brancos que existem nestes ambientes, mesmo que poucos, muito a vontade, até mais a vontade que muito negro, pois, ainda perdura na cabeça do branco a ideia de senhor de engenho no meio da festa da senzala em que ele é dono de tudo e a negrada tem que respeitá-lo e obedecer, e pior, tem negro que age assim mesmo, e isso é um incomodo para quem defende o povo, como eu, ver, ainda, negros subservientes, mesmo dentro dos seus compartimentos. Por fim, a conclusão que todo branco é racista sim, seja ativo, o que é fácil identificar, pelas suas falas odiosas, pela sua postura mantenedora de hegemonia, temos o racista passivo, o que sabe que é racista mas não admite, e o racista passivo II que, talvez, e bem talvez, não tenha a maldade racista em sua índole, entretanto, propaga o racismo em seus discursos, atitudes corriqueiras, e em todo seu ambiente, assim mantendo sua dominação branca, portanto, sem uma análise profunda, reitero que os brancos não são tão inocentes como dizem com relação ao racismo e o que um negro sofre diariamente com o racismo, mesmo que o discurso disser ao contrário, porque sua zona de conforto é prioridade e transcender a zona de conforto não é para qualquer um, há de haver uma desconstrução diária e doida, e a preparação para isso é demorada... Ramakrishna Ramos

segunda-feira, 21 de março de 2016

Revoluquem???

Um pequeno manifesto â esquerda... Vejo esquerdistas de todas as espécies, plantando a revolução, a anarquia (o que não seria nem direita e nem esquerda), entretanto não vejo nada diferente de uma direita que não tem a hipocrisia de dizer que não gosta de A ou B ou como esses citados da esquerda somente pleiteiam a luta de classes C ou D. Então vejo um discurso em extremo falho e retrógrado que tanto um quanto outro, ou seja, direita e esquerda são brancos lutando pelo capitalismo que pauta o individualismo, logo, cada um intrinsecamente, no seu discurso, busca melhor salário, igualar com o lucro do patrão e tudo mais, ou seja, ter condições de vida comuns, logo um comunismo. E pensando em tudo isto, venho a reflexão, aonde fica o papel do negro nessas classes, ou o negro é uma classe alheia a luta, e porque da reflexão? Muitos ditos ativistas, sejam professores, sejam esquerdistas proletários, sejam anarquistas têm as mesmas posturas diante da voz negra, primeiramente, o negro precisa provar o que e quem é, ato da meritocracia, pois sempre há a pergunta, ” você sabe do que fala?” Ou a afirmação “você não me conhece”, infantilizando o discurso e/ou muitas vezes menosprezando o discurso e mais, quando é alertado sobre isso, usa do axioma, “não sou racista, nunca fui”, pois digo, sim, vocês são racistas e passivos, quando não ativos enrustidos e sem coragem de mostrar o rosto e assumir quem é. Quando acontecem essas coisas, vejo ainda o silenciamento da população negra diante da população branca e dita pobre, ou seja, sua luta libertária, quando suprimi o negro ainda, não é respeitada por mim e não deveria ser por nenhum negro que se assume, se orgulha e se defende, pois a esquerda que se diz oprimida e silencia o negro, nada mais é do que opressora. Se o negro é uma classe alheia, logo tem que se unir contra essa esquerda de discurso, essa esquerda que em seu pragmatismo sliencia, estupra psicologicamente e ainda menospreza o negro, isso incluso o feminismo, que, quando não proporciona nada a mulher negra, é sim, opressora tanto quanto é oprimida pelo homem branco e logo oprime o homem e a mulher negra, pois sua falta de melanina a coloca em vantagem diante qualquer negro. Revejam os conceitos de luta ou deixem de hipocrisia barata, pois, eu não respeito uma luta que silencia, e nunca respeitarei e se puder levar os meus comigo contra essa esquerda opressora os levarei... Poder pro povo negro... Rama Ramos

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Onde estamos?

Estamos à beira de uma revolução, estamos nos organizando como podemos, porém faltam lideres, faltam pessoas que tenham conteúdo ideológico. Precisamos usar de inteligência com eles, precisamos conhecer as leis que eles subsidiam seus roubos e fazer valer contra eles, também. A desorganização foi o fator primordial, porem, chegou a hora de tomarmos uma posição ideológica, pois mostramos que temos força, mostramos que somos unidos, entretanto estamos sem rumo, sem ter pra onde gritar, estamos na fase dos gritos a esmo. A fonte é a leitura, os possíveis lideres devem ter estudado, conhecer das leis, conhecer o que rege o povo, porque infelizmente muito são liberalistas ou colonizados, e talvez não haja muito tempo para isso, portanto devemos procurá-los em nosso meio. Temos também que identificar os possíveis arruaceiros, as pessoas que estão contra a revolução, que são maléficos À causa, devem ser de primeira instancia excluído de qualquer manifestação, temos que excluir os partidos que outrora disseram ser em prol do povo, no entanto, hoje dominam o que ontem hostilizavam. A organização vai alem da passeata ou manifestação, pois como dizia Sun Tzu: “a melhor política e tomar um Estado inato; uma política inferior consiste em arruiná-lo.” Ou seja, precisamos sitiar a cidade sim, porém tomá-la sem maiores consequências, não por que nos importamos com o patrimônio do rico, mas porque o rico terá retaliações posteriores, e deixando o patrimônio intacto no primeiro momento teremos vitorias certas quando a revolução começar de fato. Se não atacarmos a policia, se formos e estivermos realmente organizados, e quando digo isso estaremos a um passo a frente deles, e é esse o intuito, estaremos nós, o povo, monitorando e divulgando os “possíveis excessos”, portanto temos que nos infiltrar aonde eles estão, anônimos, filmando, não somente cartazes, mas a ação de perto, um jornalista, nosso, não inserido na mídia, precisamos ter e dominar a arte da espionagem, contra eles. Precisamos de gente que seja qualificada, em todos os aspectos, para escrever nossos manifestos, nossa legislação, para que eles acatem, de forma pacifica, mas não somente nesse âmbito, precisamos de gente qualificada em todos os setores e que seja conivente com a revolução. Eliminando primeiramente os infiltrados, os arruaceiros, os sem ideal, de forma inteligente já estaríamos um passo a frente. Mas como faríamos isso??? Sun Tzu diz: “Trata bem os prisioneiros, alimenta-os como se fossem seus próprios soldados.” E mais: “Jamais os deixe ociosos.” “Eis o que chamo ganhar uma batalha e torna-se mais forte.” Temos que convencer a policia, o soldado comum que o beneficio é também para ele, para os filhos, esposa e para os “partidários”, deixar eles entender que os lideres de ontem, são os partidários de hoje, que nos oprime, por isso acontece as manifestações. Não temos subsidio financeiro, ainda, porém temos uma guerra ideológica sendo travada, eles são intelectuais, nós ainda estamos caminhando, porém, apesar de ser longa, não será dispersa. Precisamos entender e deixarmos de ser liberalistas nessa hora, precisamos de mais, precisamos entender a realidade do Brasil, não somente carnaval, bunda e futebol, precisamos entender que somos a maioria. E como disse Marx. “Proletários do mundo uni-vos.” Chegou a nossa vez... Ramakrishna Ramos