segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O que seria autoridade???

O que podemos dizer sobre autoridade, o que seria autoridade???
Talvez eu possa responder de uma forma obvia e dizer que a autoridade é a policia, ou talvez quem nos rege?
O que e quem nos rege, o que consiste na justiça ou no exemplo que temos ou que fazemos, por quais caminhos devemos seguir?
Um policial exercendo seu “trabalho digno”, correndo atrás de bandidos, na rua, parando todo e qualquer “suspeito” que ele decida ser, está coerente com a justiça, está em acordo com as leis, que talvez ele mesmo descumpra, ao abordar um homem tranqüilo que, também, tem o seu serviço subalterno, ou seja, é um soldado do sistema, na guerra urbana em que está envolvido.
Que justiça é essa que persegue os menos abastados, os que não tem perspectiva de melhora nenhuma e ainda tem que passar por algumas humilhações, sem necessidade...
Qual, ou que atitude tem melhor um policial do que um professor que educa – muitas vezes o filho desses policiais – as crianças, que amanhã serão nossos lixeiros, a médicos, passando por toda hierarquia social...
Mas quando estamos nas ruas ninguém é mais valorizado ou tem mais valor do que uma pessoa com uma roupa opressora e um poder bélico maior do que a própria lei proíbe o cidadão comum de tê-la...
Ou seja, perante situações de defesa, o professor tem uma caneta pra defender-se, o que nada se compara a um poder bélico no alto da madrugada, pois aqui no nosso Brasil varonil, não se vale o conhecimento e sim o que o poder, ou seja aqueles que por causa do nosso dever de cumprir um direito obrigatório que nos assiste, colocamos pessoas que agem mais fora da lei do que o cidadão comum, no entanto tem um poder financeiro maior do que a maioria, tendo, com isso, regalias, principalmente perante àquele que está ali para defender a população, ou como diria um aforismo famoso:

“no sumo direito, a suma injuria.”

Nos dizeres de Cícero:

“E então necessário remontar àqueles dois fundamentos da justiça: primeiro, não causar prejuízo a ninguém; depois servir ao bem comum.”

Realmente é isso que vemos durante todo dia com relação a população comum, mediante àqueles que estão para “servir e proteger” (apesar dos dizeres da policia norte americana, a máxima imposta aqui, em suma, é a mesma), e não para a “nata” social....
Afinal somos a margem da sociedade, me refiro àqueles que não tem dinheiro, nem status, nem nada que o “dignifique” socialmente, que o faça ser aceito nas “altas rodas” sociais...
Sendo assim somos, perante os olhos daqueles que estão para nos proteger, para manter a “ordem social” nós, professores, médicos, ou quaisquer estudantes, que por não termos dinheiro – pois quem trabalha de forma licita, ou seja, de acordo com as leis que nos rege, feitas por aqueles que nós somos obrigados a colocar no poder --, não somos bem vistos, pois além de para sermos bem vistos, temos que nos vestir e portar como eles querem, independente do seu intelecto, temos que, para sermos respeitados, somos obrigados a ter dinheiro.
E dizendo mais, conforme Cícero:
“É de máxima relevância que, em nossa Republica, sejam respeitados os direitos bélicos.”

Isso significa que, perante ao cidadão comum, sem dinheiro, independente do papel social que ele tenha, o bélico é mais respeitado do que o intelecto...
Um incapaz social, semi analfabeto, ao se tornar, mediante aos seus olhos se torna inserido, ao pegar uma roupa, aprovada por aqueles que nos oprimem intelectualmente, a ser treinado para servir o sistema e ter um poder bélico – que é o Maximo do cidadão comum – maior que o da maioria, o faz melhor, e na sua própria mente sublaterna, do que a população que ele deveria defender...