quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que vale???

Vale o que é ou o que tem???


O que temos hoje em dia?
Nada, não é verdade!!!
O que vale para o mundo hoje em dia, ser um ser pensante e critico, sendo que o que valorizam – digo a sociedade hipócrita – é o dinheiro que se ganha independente da sua função, seu cérebro e sua formação(muitas empregos subalternos tem ganhos maiores que pessoas em funções qualificadas).
Aonde nesse mundo sê-lo-ia palpável um atendedor de telefone ganhar mais que um professor ou um administrador – não formado pelas Uniesquinas – trabalhando de caixa em um empório de bairro... Há uma grande banalização do ser humano na sua essência, ou seja, aquilo que tem mais valor é o que menos é valorizado, tanto financeiramente, quanto intelectualmente.
Vejo por ai uma grande variedade néscia que, no entanto são os que mais ganham dinheiro e que tem mais prestigio publico...
Mas o que aconteceu com a inteligência?
E quando digo isso, não pense que estou falando de grandes centros acadêmicos e de mestres e doutores — que, diga-se de passagem, essa titularidade também foi banalizada – mas sim do buteco do seu João da esquina que esta cheio de “catedráticos” falando tamanhas asneiras que é praticamente impossível ficar alguns instantes na presença dos mesmos.
A idéia tomou uma proporção tão grande que no mesmo buteco estão os melhores carros estacionados na porta, com as suas carteiras recheadas de dinheiro e o preconceito latente nos rostos (desse bando) que pertencem a um cérebro que mal consegue refletir o que tenha feito durante o dia.
A ciclicidade — eterno retorno nitzscheano – do mundo nesse sentido é tão deprimente que a rotina imposta aos mesmos permitem – ou deixam de fazê-lo – que as pessoas das classes média baixa e alta não consigam pensar, a vida para eles resume-se em ir para o trabalho, voltar para casa, comer a bela pizza no sabadão – em todos os sentidos –, assistir novela e assim a vida toma – ou não – o mesmo rumo sempre.
Falo das pessoas com um dinheiro razoável para pelo menos pagar as dividas e ter o suficiente para viver bem – melhores carros foi uma mentira sem vergonha pois o brasileiro não gosta de veículos mas sim de carros mesmo – suas vidas medíocres.
Entretanto, outro ponto culminante nisso tudo são os mais pobres, aqueles que só não são – mais – miseráveis por que almoçam e jantam todos os dias – ou são – por que para eles, valor tem os operários padrões, ou seja, o resto são boêmios ou desocupados ou mesmo fanfarrões, pois aquele que tem valor é o que se mata – talento, quem deve ter é somente artista da globo, de cara bonitinha e bem afeiçoado – tendo que levantar as 5 de la matina para pegar o ônibus lotado, cheio de conterrâneos e donas Maria falando da vida – que normalmente envolve relacionamentos amorosos – e agora o que é pior temos que agüentar o povo que não conhece fones de ouvido e que querem mostrar para o mundo que tem bens e posses com um celular de “ultima geração” da China ouvindo Funck – é assim mesmo por que esse gênero não tem nem escrita certa — ou qualquer outra baboseira musical, compartilhando com todos aqueles que querem – ou não — o seu gosto (ridículo) musical.
E com isso o que constatamos? Respondo.
Que os mais valorizados são os peões ou senão as madames de centro de estética – que até barbeiro ficou “chic” – que a maioria não sabe que é uma palavra francesa e a usa por osmose – e virou nada a mais, nada a menos do que “hair stylist”.
Outra coisa que me intriga sobre valorização – ou dês – e sobre vernáculo...
O que demérita nossa língua pois o mais belo, o mais sofisticado é somente o estrangeiro...
Vejo a dona “Creusa”e o seu “menu” de opções – vamos deixar a redundância de lado não é verdade – com suas “french nails”, “chocolate brush” e cositas mas, atendendo no seu esthetic center na Cidade Ademar ou na Rua do Céu... Ah! Faça me o favor né.
Os conterrâneos não dominam o próprio vernáculo e ainda querem ser elegantes, cultos e refinados dominando a língua estrangeira – nem vamos falar sobre pronuncia pelo amor de Deus – sendo que mal sabem (pasmem) escrever em sua própria língua.
Acredito, penso, reflito – e no final “acho” — que há uma inversão de valores na sociedade...
Não somente o pobre fica mais pobre e o rico mais rico, mas o burro fica mais suscetível a ser mandado e o rico(digo rico mesmo tipo senadores e....) cada vez mais sonegando não só dinheiro e também a educação do pobre que por sua vez se contenta com carnaval, bunda, novela e morte quando se trata de noticias televisivas.

Bom, até a próxima e viva as redes de televisão....


Ramakrishna

domingo, 16 de agosto de 2009

Na moda...

Na moda ou no Brega



O que seria a moda?
Um estilo que uma pessoa que se diz entendida de roupas faz, e que todas as outras pessoas que não tem estilo nenhum segue.
Pois é, infelizmente é isso que vemos diariamente no nosso cotidiano.
Pessoas que vêem as modelos com aquelas roupas que só se usa na passarela querendo usá-las no dia a dia.
Muito bonito seria se o corpo ajudasse (não que meu padrão de beleza seja aquele das modelos, mas como estamos falando da maioria de patetas que seguem isso...), mas o que vemos por ai é um verdadeiro palco de horrores...
Mulheres “fashion” com a barriga de fora (quando é bonita não quero ver no meio do dia, mas isso é o menos mal, pior é quando a pessoa não tem espelho e não se enxerga gorda...) deixando o dia de todo mundo um pouco mais “agradável”, e a moda masculina que fica com umas calças que na minha época era de pular brejo ou quando roubam a camiseta da irmã mais nova, e se digo que não sou obrigado a ver barriga de mulher no meio da rua e no meio da tarde o que dirá da barriga de homem ás 3 horas no meio da paulista... AAARRRGH!!!
Mas tudo bem!!! Estamos na moda...
O povo tem tanta noção do que veste que não se liga de combinar vermelho com amarelo em plena quarta feira, e as meninas que vão procurar emprego com além da barriga de fora com um decote que vejo já quase alguém ordenhando a cidadã (por que diga-se de passagem não é sexy aquilo e não acredito que alguém com o mínimo de inteligência ache, mas enfim...), e o que diríamos das pessoas que passam maquiagem pesada as 7 horas da manha de uma segunda feira.... Meu Deus o que acontece com senso do ridículo?
Acho que não foi ligado, nunca nessa vida...
Mas vamos continuar.... Sem nos esquecer das paquitinhas que além de não estarem bem vestidas ainda querem ridicularizar alguém...
Vejamos um pequeno detalhe, uma bolsa, seja lá de que marca for, Gucci, Louis Vuilton, Prada, Moschinno ou algumas outras por ai, não custam menos de mil reais (estou sendo otimista...rs) e aquelas que acham que estão indo bem com essas bolsas dentro do ônibus pro terminal CAPELINHA, ou pra CIDADE TIRADENTES...
Não e nunca estou desmerecendo ninguém que mora em algum dos dois lugares, mas pensamos bem...
Quem dispõe de um dinheiro considerável para comprar uma bolsa, ou seja, um porta objetos, a qual qualquer sacola de supermercados o faz e muito bem, andaria de ônibus seja pra qualquer lugar do mundo.... NUNCAAAAAAAAAAA....
Por que venhamos e convenhamos, quem tem dinheiro pra pagar em algo tão supérfluo não andaria de ônibus e garanto que teria no mínimo suas necessidades básicas sanadas, ou seja, não precisaria acordar cedo pra trabalhar, ser humilhado pelo chefe (que se vermos bem ou a esposa dele, ou a própria chefe tem uma bolsa dessa ou melhor muitos objetos da coleção que compraram nos Estados Unidos e não no camelo da Praça da Sé) e ainda ganhar R$ 500,00 mensais...
Mas enfim, elas estão na moda e os homens digo o mesmo, até por que o que vejo de camiseta Diesel, Armani, Dolce Gabanna por ai não esta escrito. Como se fosse a coisa mais barata. O mais triste é que andam com pinta de camisa original (nem preciso comentar mais preços né...). E isso não fica restrito só aos ônibus não, muita balada de “playboy” que toca musica eletrônica ou mesmo as “raves” por ai tem disso...
Então de coração pessoal, prefiro ficar com meus jeans básicos (e largos), minha camiseta branca da Hering, e garanto pra muita gente que estou e estarei muito melhor vestido que muita gente na moda por ai, mas deixa eu continuar brega, pois estou muito bem assim....

Ah sim...
Em uma próxima oportunidade podemos comentar do povo que esconde a (in)capacidade ou a competência atrás de uma gravata da vinte e cinco (que nem um nó bonito consegue fazer), que parecem andando como os irmãos caras de pau (the blue brothers),rs....


Até a próxima....


Ramakrishna

quinta-feira, 6 de agosto de 2009






R.I.P Sho Nuff

Com muito pesar, e apesar de ter passado um tempo considerável, venho dividir com todos e com muita tristeza sobre a morte de um dos ícones de uma década...
Quem não se lembra do maior dos vilões que aparecera em filme de negros(e artes marciais) até hoje...
Pois é, no último verão, morreu nosso memorável Sho Nuff (Julius J. Carry III), de câncer no pâncreas.
De muitos trabalhos que Carry fez, o mais conhecido deles foi mesmo como Sho Nuff, que marcou toda uma época, mesmo porque quem lembra do Leroy no filme, acredito que quase ninguém, mas quando falo sobre o negro cabeludo, vestido de vermelho no filme O Ultimo Dragão, todos lembram do Sho Nuff, com direito a nome e tudo...
Mais uma grande perda pra nós... Mas é regra da vida, não!!!

Mas, então é isso pessoal....


Que nosso eterno Sho Nuff descanse em paz...




R.I.P Julius J. Carry III A.K.A Sho Nuff...


Biography

http://movies.amctv.com/person/11348/Julius-J-III-Carry/details


Sho nuff….


http://www.youtube.com/watch?v=Lnsg0jDbHk4






Ramakrishna

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O ASCENSORISTA

Profissão estúpida!!!... eu diria há algum tempo atrás. Percebo agora que não existem profissões estúpidas, mas pessoas estúpidas. A maioria é.

Vi hoje um ascensorista no Hospital dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo. Que graça teria profissão em que se passa o dia sentado, apertando botões, subindo e descendo de um andar para o outro? – Nenhuma, não é? Mas veja só:
- Bom dia, gente! Vamos entrar, vamos entrar, vamos entrar! Cadeiras de rodas e muletas, primeiro! (e o elevador começou a encher...).
- Vamos, gente, coração de mãe sempre cabe mais um! Tem muitas mães aqui? Vamos dar uma apertadinha! Ô, velho safado, não é essa apertadinha, não!!! (elevador lotado, 2º andar).
- Pessoal, mais uma mocinha quer entrar, vamos puxar ela pra dentro? (...era uma senhora de uns 70 anos!)
- Obrigada pelo “mocinha”! (com um sorriso no rosto).
Disse uma moça:
- O Senhor é engraçado, só pode ser ator do Casseta e Planeta!
- Xiii, moça, neste planeta estou é cassetado! (risos no elevador... 3º andar, e eu desci com a minha mãe.)
Mas vejam, só foram necessários três andares para que este homem se tornasse imortal. Ele não era médico, mas tinha a receita da alegria e a certeza de que estava fazendo o seu melhor. Este é o lado belo da vida. Nesse hospital, a cura começou no elevador...
Este homem não era um ascensorista, mas um elevador de almas!

Rita Bordoni

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bote na cadeia!!!


Minha perplexidade fica latente com as coisas que vejo...
Mais uma vez me deparo em frente a caixa estúpida (e não desisto, nunca!!!), quando vejo um apresentador de um cidade em alerta da vida, com a seguinte reportagem: “Assaltante é preso com arma de brinquedo”, e narrando a reportagem, ele (o apresentador) fica totalmente indignado com o jovem (diga-se de passagem, era o estereotipo do bandido brasileiro: negro, jovem e pobre morador de Ferraz de Vasconcelos) que disse que não acreditava na justiça (e deveria?) e que estaria em liberdade em breve... O apresentador gritando na frente da câmera (uns cinco minutos em uma histeria descontrolavel) com a seguinte frase: “bote na cadeia, ele tem que ser preso por que riu da sociedade e acha que roubar é normal, bote na cadeia, bote na cadeia”.
Vamos lá... Uma pessoa que trabalha em uma emissora de televisão, seja global, bandeirante (ou peregrino...rs) ou sistemática(SBT) (rs... de novo), não acha que um jovem de periferia, que não consegue emprego por não ter “boa aparência”, não tenha “precisão” (o jovem diz que quem precisa tem precisão...huahua esses são nossos estudantes, ou não )de achar outros meios para comer ou sustentar seus vícios ou ter aquilo que passa na novela (surreal)...
Não faço apologia a nenhum tipo de crime(nem gosto, mesmo por que se estudassem teriam outras oportunidades, mas...), mas o que me indignou foi a indignação do apresentador que gritava “bote na cadeia, bote na cadeia”...
Fico pensando na Dona Maria que esta em casa, bestializada com o descaso do jovem, a veleidade da sua ação sem escopo algum, perante a nossa tão boa e integra sociedade(huahuahua) e esquece que o senador (ou seja lá o que o político seja) do bendito castelinho em Minas foi absolvido e que o Jose Sarney (mais velho que a fome...rs) esta sem saber de nenhumas das atrocidades no senado...
Mas pois é né, quem tem que ir pra cadeia é o jovem negro que tem “precisão” muitas vezes de comer ou de sustentar seu vicio, que foi colocado aqui pelo próprio governo, que hoje quer repreender o seus concidadãos e por usar uma arma de brinquedo (por que não tem dinheiro pra comprar uma verdadeira), e por isso esse sim tem que ir pra cadeia, mais um, para lotar nosso sistema carcerário (da escola todo mundo quer distancia, não)e formar mais um revoltado na faculdade da rua...

Alguma coisa que eu possa acrescentar? Acredito que não...

Ramakrishna

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vampiro de mim

Um céu, um ser, um solo...
cidade quase cemiterial.
Entre as nuvens esparsas e negras
lua cheia, chuva e neblina
um vampiro a me seguir.
Entro, saio, corro, páro, pulo, sacolejo...
viro, danço, passo por avenidas e becos.
No chão molhado procuro a minha face
desprendida num corpo etéreo.
Multidão de silhuetas onde circulam meu fluido vital
vão, vem e se cruzam, mas, para onde vão?
São elas meus pensamentos, caminhos do bem ou do mal?
De repente, numa esquina, uma única sombra.
Comigo só solidão.
Vou devagar... me arrastando no muro enquanto a sombra vai crescendo mais e mais...
Num monte de lixo, atrás do poste, um pedaço de madeira...
Tento pegar sem nenhum ruído...e...quando me levanto,
uma gargalhada solta e me encara...
Num súbito impulso, cravo a estaca em seu peito!
...e ao ouvir ecoar o grito da dor vizinha,
só então percebi que a sombra que matei era minha!
Sou eu, vampiro de mim,
uma alma triste e vazia...
na cidade deserta... que nunca tem
FIM!

Rita Bordoni

Por que a poesia em tempos de indigência?

Por que a poesia em tempos de indigência?


O Essencial

Alta tecnologia. Velocidade. Informação. Indigência!
Homens por robôs, prosas por chats, cartas por e.mails, o contato humano sendo perdido dia-a-dia.
Uma informação acaba de ser dada e, dentro de segundos, ela já é velha. Mal há tempo para assimilação. O mundo é engrenagem. Já não existe noite e dia. Sabe aquele dia de 72 horas que de vez em quando todo mundo pede a Deus? Quem disse que Ele não ouviu nossas súplicas? Ele está aí, em toda nossa tecnologia, nós é que não o acompanhamos!
Existe uma correria, uma porção de regras a serem obedecidas do abrir ao fechar dos olhos, a violência por dinheiro, por fama, por nada. Uma neurose, decorrente do medo desse mundo, da pressa e da falta de confiança que acaba sendo gerada assombra as pessoas e fazem-nas agir como se existisse em torno delas uma camada que as separam do resto do mundo e que, embora pareçam livres, estão presas, algo que fazem-nas deixar de viver suas próprias vidas. Livres porque perante à lei e à sociedade assim somos reconhecidos, porém presos em nossas vontades, individualidades e desejos, que em meio a tudo isso, acabam sendo sufocados.
Falo de pessoas indigentes em tempos de indigência, de pessoas que vivem na mais completa pobreza, na miséria, de pessoas a quem falta o essencial; e o essencial não são roupas, comidas, bebidas, moradia, assistência médica: isso é condição de vida. O essencial são os valores humanos: a amizade, o carinho, o amor, a gratidão, o companheirismo, a solidariedade, a religiosidade, o respeito, a cidadania, a dignidade, a honra.
Na medida em que perde seus valores, o ser humano perde também sua identidade, mas através da poesia revela os gritos e desejos mais profundos de sua alma. Eis que a poesia é mágica: transforma o real no imaginário e o imaginário no fantástico e retrata cada ser humano, único em idéias e sentimentos... sentimentos esses que em muitas vezes são de dores, de decepções, de desilusões, de desesperança, de fracasso, sentimentos vazios... mas também podemos falar de sentimentos cheios, que transbordam, que contagiam, que rejuvenescem, como por exemplo explicar o mistério de um dia de inverno, o lirismo de uma manhã de primavera, a ternura de um entardecer de outono e as expectativas de uma noite enluarada de verão, da emoção de um casal que observa o brilho ofuscante das luzes elétricas numa noite de garoa, do contentamento ao rever alguém muito querido e matar a saudade, da alegria proporcionada por um aperto de mão ao se fazer as pazes, na intensidade do sono pesado de um menino que brincou o dia inteiro, no contentamento de um homem que chega exausto do trabalho e encontra seu cão a receber-lhe no portão e a balançar-lhe o rabo, na satisfação que um pai de família tem em ver sua mesa farta.
A poesia é a esperança do Homem e existe para que perceba as coisas que realmente significam, para guiá-los de volta aos seus valores, pois somente esse resgate será capaz de transcender a barreira dos olhos do Homem e chegar ao seu coração. Sem a poesia e sem esses valores, a cada segundo assassinaremos a esperança daqueles que ainda acreditam que entre trovas e versos, uma caneta e um papel, um monitor e um teclado existam palavras, frases ou histórias que sirvam de conforto e alimento para fazê-los fugir da condição de indigentes.

Rita Bordoni
Princípios tenha-os ou morra...


O que são e por que são os princípios?
Tenho todos eles, que levam (ou levariam) a uma pessoa ser melhor. Não sendo prepotente, mas acredito que se o bem não fizer o mal seria pouco provável.
Ao contrario do que vejo nos dias de hoje, em que vários fazem o mal e tem benção do mundo. Mal talvez seja ler um livro (tornar-me culto talvez tenha sido a maior besteira que fiz até o momento), ou querer ver algum filme que não seja hollywoodiano. Sim! Isso deve ser um ultraje a maioria dos mortais do Brasil assistidores de novela, ou torcedores de futebol.
Vida frívola, onde não tem propósito de nada, acordam, dormem trabalham (normalmente para o enriquecimento de uma outra pessoa, que talvez não culta, mas sem princípios porque usa o próximo em beneficio próprio sem preocupação do bem estar alheio), e nunca ganham mais do que o necessário para produzir a comida que os mantém em pé.
E eu, ganho o que sabendo questionar o que os outros sabem fazer de errado (ou certo na visão de muitos), poderia muito bem viver uma vida, vendo novela, tendo um serviço apedeuta, sendo mais um ignorante no Brasil. Na maior das ambições teria um curso universitário de alguma “ciência” exata e arrumaria um emprego em alguma empresa privada, com a qual ganharia um dinheiro considerável, não tentaria elevar o próximo (que é a função do professor, mas que ninguém lembra) e viveria todo com todo o conforto que o mundo proporcionaria a um apedeuta com dinheiro. Mas não, o pateta quis pensar, questionar, saber mais que a maioria, e pra que?!
Ficar nervoso com a humanidade, com a sociedade. O fato de ser negro seria um agravante pra me inserir nesse mundo hipócrita, mas não seria o maior empecilho, poderia andar engravatado, no maior calor que São Paulo produzisse, mas feliz em ter uma mulher padrão me esperando em casa, ser visto como um idiota que persegue a felicidade financeira sendo humilhado por um patrão que muitas das vezes tem um QI muito menor que muitos outros por ai, mas foi agraciado por algum deus que acredita e teve dinheiro para dominar outro idiota menos afortunado. Mas não, quis pensar.
Reconhecimento póstumo não quero, nem de brincadeira, pelo contrario, assim que morrer quero que enterrem minha memória junto, para ninguém lembrar que passei por esse purgatório um dia.
O pior que, vejo apedeutas felizes normalmente, com que? Em função de que?
Nada vezes nada, mas estão em ver a Juliana Paes, ou o Tom Cruise na TV e sonhar que algum dia (doce sonho) poderia ter algum dos dois em suas camas cheia de enfermidades latentes por viver em um mundo enfermo...
Princípios, faça-me rir, pra que querer ser um bom pai, marido, filho, amante, pensar no próximo, por mais que não consiga mudar gostaria de saber que vantagem mundana eu levo ou levarei...
Se alguém souber por favor quero resposta...
Deveria ter arrumado um emprego de servente de pedreiro conforme meu estereotipo, pelo menos “nois tava feliz cum nossa vida né”


Ramakrishna

Diploma licito de Jornalista(cômico, não!!!)

Muito interessante o que acontece hoje em dia com os jornalistas de plantão, não!!!

Não se precisa mais de diploma de jornalismo, para exercer a função, bom, mas por que precisaria de diploma sendo que temos Faustão e Gugu e tantos outros por ai?

Alem disso, o mais engraçado é que, a pessoa fica uma média de três a quatro anos em uma faculdade (nas uniesquinas ficam pouco menos tempo), saem e vão trabalhar em uma Rede Globo ou Record ou mesmo um SBT, e como formadores de opinião deveriam por excelência, além de informar a população, também ensiná-los a falar de uma forma correta, mesmo por que eles acreditam que a imagem, de pessoa integra (vestindo socialmente) seja de suma importância para a credibilidade do jornalista...

Muito bem, o que diríamos se um jornalista global (antes fosse um) não soubesse conjugação verbal ou mesmo a diferenciação de plural e singular.

Hoje, como na maioria dos dias me presto a ver telejornal, para analisar as misérias vistas no cotidiano social, e me deparo com a jornalista, que falara sobre determinada noticia, quando vem a bomba, ou melhor, para qualquer professor de português ou mesmo qualquer conhecedor da língua, foi um tapa bem dado no escutador de samba (ou de besteira no caso) a jornalista graduada, talvez com varias extensões, e cursos no exterior, com uma frase do tipo: “ Os vírus foi...” (não preciso continuar né?).

Vamos levar em consideração que não existe plural para a palavra vírus no português (que no inglês seria “viruses”), mas segundo ela não estava falando somente de um, mas de uma pandemia de nova doença, e vírus não da a idéia de coletivo de vários organismos, então nos vemos diante de um tremendo equivoco da parte da nossa amiga bacharel, não!!!

Isso por que no mesmo telejornal vimos uma pesquisa, em que os jornalistas estão na quinta posição quando se trata de confiança da população, em uma pesquisa internacional. Ótimo desde que não seja no quesito de entendimento de língua e sim de passar a verdade (outra falha por que estou falando da Globo aqui, especificamente) para a população.

E ainda tem alguns profissionais que querem realmente brigar e exigir diploma para o exercício da profissão...

Estamos assim com profissionais que imaginem uma situação, em que, o João do Boteco poder fazer uma matéria sobre como tomar pinga ou os males do álcool, e a mesma ser vinculada ao jornal nacional no horário nobre...

Seria o aval para o termino da besteira que vemos hoje em dia nos termos da língua...

Mas podemos tirar o positivo a partir daí (se o caso se tornasse verdade), a população, nessa utopia, descrita no parágrafo acima, teria voz ativa nas noticias e talvez parassem de passar a policia batendo ou matando os pobres e quem sabe iríamos pra frente... Pura utopia...

Mas o que há de mal em sonhar às vezes???

Mal nenhum desde que seja a favor do povo, da plebe ou daquilo que nos consideram, mesmo por que não, ou melhor, nunca deixariam o João do Boteco ganhar seus 7 ou 8 mil reais por mês e a periferia subir e tomar conta.... Deveríamos falar isso pro Marcola ou será que nas leituras feitas por ele, já tenha descoberto sobre a não necessidade do diploma de jornalista???

Se souber, com certeza já esta fazendo uma matéria sobre como ser o homem mais bem sucedido nos negócios (sendo pobre) e como parar em um hotel de 5 estrelas bancado pelo governo....

Seria cômico, se não fosse trágico...

Até a próxima.

Ramakrishna