quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Quem tu és afinal?

O que somos e para quem somos? Pergunta bastante pertinente para se começar um discurso, porém, qual o valor que damos e que temos na sociedade, e digo, isso sim é pertinente... Vejo diversas situações cujo indivíduos pretendem se sobressair, sobre os seus próprios em ambientes totalmente dispares à situação. Vejamos, estamos em ambientes a qual queremos nos divertir, porém, em um bate papo com alguém que tem certa influência em certo grupo – seja ele qual, como professor, como escritor, ou qualquer um imaginável --, e se supervaloriza como o maior sabedor ou conhecedor de todo o ambiente, mas entretanto, não sabe quem está ao seu redor, mesmo que o saiba. Essas atitudes, via de regra, está em pessoas que a autoestima está em baixa e precisa ser ou ter reconhecimento nas costas dos que estão ao redor. Pensemos o que leva essas pessoas terem tais atitudes, além de autoestima baixa. Creio que o estudo em quaisquer âmbitos são elevatórios para quaisquer seres humanos, e mais é um critério de liberdade para si, além do mais, se cria uma série de discernimentos e critérios que o fará enxerga-se de igual ao outro e ainda mais, querer elevar todo aquele que está ainda nas trevas do conhecimento. A ignorância traz a prepotência, traz a soberba sobre algo que não se é, citando Simon Bolivar que disse: “Um povo ignorante é instrumento cego da sua própria destruição.” Ou seja, pessoas assim, nada mais fazem do que destruir seu povo, sua sociedade, seu meio ambiente. Serei dessa vez mais especifico, vejo no ambiente de negros, que, um quer ser mais que o outro, em momentos de diversão, ou nos seus ditos momentos intelectuais. Com qual intuito será que esse povo faz esse tipo de coisa, sendo que, se limitam a uma literatura, dita negra, mas muitas vezes escrita por brancos, ou seja, são pela fundamental para os brancos racistas dizerem que o negro é boçal e mesmo para o ativista mais culto, não consegue ver quaisquer defesa me prol do seu povo. E mais, como diria os Panteras negras, devemos vencer o opressor, da forma que ele nos rege, ou seja, nas suas leis e literatura. Dessa forma, quando vejo, negros, querendo se sobressair, depois de bêbados, ou porque são conhecidos de alguma forma, vê-se nitidamente o quão fraco que estamos. Se avaliarmos a postura dos brancos em relação a eles mesmos, temos uma situação primeiramente como teríamos a de gênero e como afirmou o Kabenguele em suas aulas, o negro em relação ao branco seria como o homem em relação à mulher, portanto vemos eles em geral, como protecionistas, ou seja, quando se veem em alguma situação desfavorável, vão em prol um ao outro, isso na maioria das partes do mundo, entretanto, nós, negros, diminuímos um ao outro. Seria isso resquício da cultura escravagista, da cultura do embranquecimento que está mais em voga hoje do que nunca. Será que essas pessoas realmente sabem o que querem e quem são, porque estão nessas condições e por quais motivos sem mantém inertes? Em outros países – as quais muitos ovacionam, que é os E.U.A. –, se vê o negro em defesa de si, em prol de si em quaisquer âmbitos, e aqui no Brasil nem de perto chegamos a isso. Muitos ainda dizem que temos que ter a consciência humana, e que o Brasil não é um país para pensarmos nisso, e digo mais, vivem em uma ditadura Freyreana, cujo prega-se a mistura de raças, e ainda mais, dizem que raça é uma coisa fictícia no Brasil, e com isso só posso confirmar uma única coisa, que sob um prisma de genes, o prisma Freyreano está certo e somente dessa forma. Dessa forma, sob esse prisma digo, que não podemos falar de seres humanos, se há pouco mais de um século o negro era até considerado um ser sem alma. Portanto vejo um dita evolução do negro decrescente, ou melhor retrógrada, e pior maledicente em relação ao seus pares. Em festas, a situação fica pior, todo aquele que diz ter uma vida saudável, por não beber, não fazer uma série de coisas que a vida noturna propõe por excelência, diz que seus pares que tem vida fora da vida noturna, ou seja, estudam, evoluem, honram suas obrigações provindas da sociedade capitalista, e usam a noite como diversão e mero entretenimento, não prestarem, não quererem nada com a vida, sendo que eles mesmos vivem somente disso, e perante essa situação me pergunto, se esses mesmos não entrarem para certa “história”, o que serão na sua velhice, Dj’s ou animadores de festas, -- e mesmo como apreciador somente de músicas e quiçá festas, vejo que mesmo para os fins a qual se prestaram, não tem excelência para isto, pois perante seus próprios ídolos estão atrasados anos, tanto em técnica quanto em repertório -- para meus filhos ou quiçá netos, e uma outra pergunta pertinente, será que não serão velhos ridículos com uma síndrome de Peter Pan, pensando que estão fazendo parte daquele universo que pertenciam somente na sua tenra idade, não passando somente por seres que não tiveram evolução alguma e não “prestam” para nada, além do que se proporam e mal fizeram para evoluir nisso. A evolução cultural é chave para o crescimento, e sem isso, ninguém ira sair da estagnação moral, intelectual a qual se encontram, e não me resta nada a fazer por esses que vivem o hoje, como se não houvesse o amanhã, que vivem de uma vida fútil em sua essência, e ao invés de serem melhores para si, não o são, nem para si e nem para o próximo, quem dirá aos seus pares. Parece um axioma derrotista, entretanto, lamento por todos esses que acham que são mais que alguém no seu micro universo que para seres mais iluminados tende a ser somente um ponto sem a menor necessidade de se estar inserido e que não faz a menor diferença, nem como laboratório social. Portanto, encerro, me sentindo aliviado por ter me desprendido desses seres que não fazem bem aos seus pares, tampouco a si, pois o egocentrismo faz com que as pessoas se fechem no seu mundo a tal ponto de não enxergarem que existe outros mundos e no caso desses negros de festas, que não são mais do que negros da casa grande, querendo ser maiores do que os que eles acreditam estarem, ainda na senzala, e na verdade os grilhões estão em suas canelas e os açoitem castigando suas costas no dia a dias, e seus cérebros em um futuro próximo... Ramakrishna Ramos

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aos desavisados... um pequeno recado anarquista

Creio que tenha chegado a alguma conclusão, que, realmente, as pessoas acreditam que estou brincando na maioria dos meus axiomas, sejam elas sociais, políticas, revolucionárias ou quaisquer que venha a ter. Quando me posiciono como anarquista, como alheio ao sistema, como um ser que discute política, entretanto, não tem partido, não tem candidato – vindo do grego, o termo, não tem nada haver com o que conhecemos agora --, e nem pertence a facção alguma, muitas pessoas dizem que sou pessimista, e simplesmente não acreditam, perturbando meu espaço e minando minha paciência, tirando meu sossego e coisas que o valha. Um anarquista está em luta constante em prol do seu povo, e por este motivo escolhi a profissão que eu tenho hoje – ou a vida me jogou nela com algum propósito que não identifiquei ainda --, ainda mais, está em busca da liberdade, da emancipação social, mental, econômica que se encontra. Retirar o povo da inércia, da imbecialidade que os governantes impõe ao povo, a exemplo disso, dizer que estamos em uma democracia, e dizer que temos direitos ao voto, quando, somos obrigados a cumprir o direito que tanto clamam que nos deram. Apesar de ser útil uma série de meios eletrônicos, odeio a maioria deles e uso somente como meio de divulgar ideias, meio de uma comunicação básica aos que conheço e estão agregados a isso, um meio de ter contato com algum empregador -- afinal todos precisam de dinheiro --, ou com algum parceiro em algum negocio que esteja sendo desenvolvido, ou seja, uso útil e necessário desses meios, ou melhor, indispensável atualmente. E mais, vejo que as pessoas não respeitam o direito alheio de ficar recluso, e digo, não gosto e nem vou falar de problemas que tenho ou venho a ter com um desconhecido que diz mostrar solidariedade pela internet , que, na verdade está somente “curiando” sua vida, e diga-se de passagem, é o que mais tem em meios eletrônicos. E ainda em redes sociais, volto a dizer, não sou uma imagem, um status de relacionamento, ou seja, isso não me importa, tanto quanto não importa se tenho fãs, seguidores, e tudo mais, e mais, isso não tem valia nenhuma, se, não tiver nenhum contato físico, tipo, um café, uma cerveja, um fim de tarde de bate papo fútil que seja, porém ao vivo. Essa história de viver de conversa de whatsapp ou facebook, me desagrada profundamente, e de verdade não sirvo pra isso. Então, em uma conclusão rápida, as minhas ideias de internet, as publicações e tudo mais, fazem parte de alguma forma de mim, e com certeza sustento meus pensamentos e dispenso todo aquele que pensa que a vida é uma brincadeira e que estou sempre falando por falar ou é ideia de revoltado ou coisa que o valha, quero mais é distancia de todos esses.... Ramakrishna Ramos