segunda-feira, 21 de março de 2016

Revoluquem???

Um pequeno manifesto â esquerda... Vejo esquerdistas de todas as espécies, plantando a revolução, a anarquia (o que não seria nem direita e nem esquerda), entretanto não vejo nada diferente de uma direita que não tem a hipocrisia de dizer que não gosta de A ou B ou como esses citados da esquerda somente pleiteiam a luta de classes C ou D. Então vejo um discurso em extremo falho e retrógrado que tanto um quanto outro, ou seja, direita e esquerda são brancos lutando pelo capitalismo que pauta o individualismo, logo, cada um intrinsecamente, no seu discurso, busca melhor salário, igualar com o lucro do patrão e tudo mais, ou seja, ter condições de vida comuns, logo um comunismo. E pensando em tudo isto, venho a reflexão, aonde fica o papel do negro nessas classes, ou o negro é uma classe alheia a luta, e porque da reflexão? Muitos ditos ativistas, sejam professores, sejam esquerdistas proletários, sejam anarquistas têm as mesmas posturas diante da voz negra, primeiramente, o negro precisa provar o que e quem é, ato da meritocracia, pois sempre há a pergunta, ” você sabe do que fala?” Ou a afirmação “você não me conhece”, infantilizando o discurso e/ou muitas vezes menosprezando o discurso e mais, quando é alertado sobre isso, usa do axioma, “não sou racista, nunca fui”, pois digo, sim, vocês são racistas e passivos, quando não ativos enrustidos e sem coragem de mostrar o rosto e assumir quem é. Quando acontecem essas coisas, vejo ainda o silenciamento da população negra diante da população branca e dita pobre, ou seja, sua luta libertária, quando suprimi o negro ainda, não é respeitada por mim e não deveria ser por nenhum negro que se assume, se orgulha e se defende, pois a esquerda que se diz oprimida e silencia o negro, nada mais é do que opressora. Se o negro é uma classe alheia, logo tem que se unir contra essa esquerda de discurso, essa esquerda que em seu pragmatismo sliencia, estupra psicologicamente e ainda menospreza o negro, isso incluso o feminismo, que, quando não proporciona nada a mulher negra, é sim, opressora tanto quanto é oprimida pelo homem branco e logo oprime o homem e a mulher negra, pois sua falta de melanina a coloca em vantagem diante qualquer negro. Revejam os conceitos de luta ou deixem de hipocrisia barata, pois, eu não respeito uma luta que silencia, e nunca respeitarei e se puder levar os meus comigo contra essa esquerda opressora os levarei... Poder pro povo negro... Rama Ramos