quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sejamos dramaticos...

Excesso de drama

Como pode ser fácil viver sem drama em nossas vidas???
Muitas pessoas fazem questão de buscar conflitos na vida, caçam problemas ao invés de manter-se ou ocupar a cabeça de forma produtiva, cultural, sei lá, há uma série de meios.
Nossas vidas poderiam ser bem mais simples, mas não, as pessoas parecem que divertem-se tendo ou criando problemas para os alheios.
Tempo que, em muitas ocasiões poderiam ser utilizados de forma aprazível à todos, de forma com que, por exemplo, casais assistissem mais filmes, lessem mais livros juntos, discutissem, não a relação, mas uma tese duvidosa que por ventura leram em algum lugar, ou algum bom filme que não seja ficção de Hollywood – utópico não, rs – mas preferem, sim, terem discussões de relacionamento constantes -- ou regravação em “Hollyrerecordwood” né, pois agora só vivem disso, rs – mas preferem ver novelas, Big Brother, ou cositas do gênero.
Homens e mulheres neuróticos com possíveis traições, pessoas surtando com aquilo que todavia ira ou mesmo não tendo certeza que não vai acontecer ou não aconteceu, são coisas que não temos certeza, mas nos preocupamos e ficamos enchendo o saco alheio com frustrações que deveríamos sanar nós mesmos – a única vantagem que vejo é a do psicólogo que fica cada vez mais abastado financeiramente.
Como diz Sêneca em epistolas escritas ao amigo que ninguém realmente sabe que existiu – e para não ter citações literárias, vou sintetizar a idéia --, todo acontecimento na vida é passageiro, ou seja, morremos a cada ato que finalizamos, ainda assim morremos a cada momento, e não nos acostumamos com a idéia da morte, achamos que a morte é algo distante, que vai nos acontecer, mas somente quando estivermos preparados física e psicologicamente. Mas na verdade a morte espreita de soslaio em torno de nós.
Temos que nos conscientizar que, na vida somos solitários, as pessoas agregam valores, mas não mais que isso em nossa vida – mas tem as que subtraem --, mas que para alem disso somos únicos, seres pensantes, cada um com sua índole, valores, consciência e o mais importante de tudo, individualidade.
Respeitar o espaço e a individualidade alheia é já um passo importante para o reconhecimento e a ausência do drama.
Como em algum momento da vida uma amiga disse-me: “A paz é a ausência do drama, e o drama é opcional”, coisa que, concordo em gênero, numero e grau, podemos com isso evitar diversas situações, constrangimentos, ou mesmo comportamentos arredios em nossa vida – eu e minhas costas que o digam, rs --, pois isso causa uma série de conseqüências para o nosso corpo, e de acordo com varias filosofias, nosso corpo é um templo e devemos preservá-lo.
Mas como preserva um templo se toda hora tem um vândalo tentando destruí-lo, e o pior, de dentro para fora.
Pergunto-me todas às vezes sobre o conceito de normalidade e toda vez chego à mesma conclusão de que as pessoas não têm mais nada para fazer da vida do que fuçar a vida alheia e não contentes com isso ainda perturbam o sossego alheio.
Não sei se esse conceito de normalidade – mais um né -- e mais um fatal erro de conduta, mas como os cidadãos de bem sente-se bem em fuçar ou bisbilhotar a vida dos outros e achar que isso é belo, sim estou citando a Big besteira Brasil – doravante BBB --, que da a sensação dos idiotas de plantão de que controlam alguma coisa, que são donos de alguma situação, a “globoalização” delega aos estúpidos o poder de dramatizar a vida dos outros idiotas – que pelo menos tem um motivo pra serem idiotas pois recebem bem para se manter naquele papel ridículo de ser observado – que estão dentro de uma casa, estúpida, tendo comportamentos considerados normais, ou seja, mais uma novela da vida real.
Agora como fica os idiotas dos brasileiros que ao invés de lerem algum livro ficam ligados no “plin plin” fuçando a vida alheia.
Ficam mais ou menos com um discurso da seguinte forma “ Nois num tem oportunidade pruque nois é pobre e u guverno num oia pelus pobre não”.
Como diria Guevara, “Se há governo, sou contra” e partilho da mesma conversa, mas o governo da subsidio – mínimo – para a educação e como tenho visto por ai, os kits – para alem da roupa e do material – de livros são com títulos muito bons que se na minha época tivesse tido acesso a esse universo de informações que os jovens tem hoje, estaria em um melhor patamar.
Mas são os mesmos pensantes que dão com uma mão e tiram com a outra e entregam além de livro pro povo – que, diga-se de passagem, vira calço pra mesa aonde esta a telinha que visualiza o nosso tão bem querido plin plin --, dão o futebol, o BBB, as novelas e os programas de dramas como Brasil Urgente e outros do gênero, para ter mais drama na vida do povo...

Pelo momento é só (eu acho)!!!

Até a próxima...

Ramakrishna

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