quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Como é bom ter amigos...

Será que realmente somos amigos, temos amigos e somos amados? Na verdade não vejo isso de forma alguma, pois estamos tão capitalistas que hoje as formas de demonstrarmos uma pseudo amizade é mandando uma mensagem em rede social ou em rede social ou por meios eletrônicos... Quem precisa de coisas assim? Aonde ficou a sociabilidade? Não há, mesmo porque hoje os que querem alguém por perto, quer se tiver algo a ser oferecido, nunca por quem você é, e sim pelo que você pode oferecer, seja de influencias ou mesmo financeiramente. A sociedade está perdida, os princípios perdidos, o querer, o amar, não está mais em voga, não é mais quisto. Estamos em uma sociedade carente, onde a demonstração, quando próxima, é superficial, nunca plena, não temos mais amigos como tinham nossos pais, vós, etc. Temos smartphones, tablets, e toda a mídia envolta na podridão capitalista, nada mais do que tecnologia substituindo pessoas, ou seja, não existe amor em SP. BH, NY, Nj e em lugar nenhum, mesmo por a Apple deu um bom respaldo para isso. Temos em troca de um abraço, um e-mail, não valemos nada além de um sms ou na melhor das hipóteses uma ligação. O mundo de sociabilidade está em decadência, chegamos em um bar e vemos pessoas, ao invés de conversarem, confabularem, subverterem, filosofarem, estão a todo momento conectados, observando as gatas(os) pelo facebook ou mandando seus famosos sms. Nunca se é convidado a nada se não for influente ou chegar com a melhor vestimenta ou com o melhor carro ou se tem um rosto bonito, ou seja, nunca se é convidado por ser. Com isso as pessoas estão cada vez mais cegas, o capitalismo chegou a um nível descomunal na sociedade, ninguém é mais ninguém, o poder, a propriedade se tornaram fundamentais para a aceitação do outro e como dizem os anarquistas “ a propriedade e a autoridade são tão abarcadas que parece que existe um elo entre elas”. Não temos livre arbítrio mais, temos cartões de credito, não temos mais caráter, temos uma onça ou um presidente morto na carteira, não somos fieis a princípios, somos à carne, pois temos encutido uma moral cristã que se fia na propriedade do casamento, no homem dono da mulher, na propriedade que um tem sob o outro, não são seguidos indles e nem paradigmas, não há construções familiares pautadas em morais que não sejam cristãs capitalistas, não há verdade nisso, pois há uma cifra que impede a maioria de ver a verdade. Tudo de errado está na moral que homem tem desde de criança, quando o sistema incuti à criança essas morais, vemos na afirmação de Woodcock isso: “Se existe algo fixo e imutável, é a moral. Portanto é sem dúvida por um estranho ardil que somo induzidos a atribuir a uma ação que será sempre eterna e invarialvemente errado os epítetos de honradez. dever e virtude.” Para concluirmos, temos que tomar consciência de quem realmente queremos ao nosso lado, pois em momentos bons e no auge, mesmo que momentâneo, do capitalismo estaremos todos rodeados de “pseudo” amigos, amantes, namorados, no entanto, quando esse momento se esvai vemos o quão não prestamos somente por ideias, caráter ou moral, mesmo porque, os imorais, sem caráter, porem endinheirados são aceitos por aqueles que dizem que nos querem bem, entretanto, digo mais, querem bem aquilo que você possa oferecer-lhes E de fato para finalizar posso colocar um pensamento cristão – muito apesar de não sê-lo – de acordo com Woodcock leitor de Godwin: “ Se descendemos da mesma mãe, Adão e Eva. Como podem afrimar e provar que são mais senhores do que nós? Exceto talvez por que nos fazem trabalhar para que eles gastem.” Seria bastante interessante se refletíssemos como indivíduos -- não egoístas e sim indivíduos --, para que formássemos um coletivo melhor que o que fora, ou que é. Ramakrishna

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